a mulher que dizem que carrega uma doença diz que as dores são muitas e várias. eu insisto com ela para que tome um analgésico, mas ela teima que tem que entender o que a doença lhe veio mostrar, para que não se torne a repetir. enquanto isso calcorreamos a marginal. a noite está boa, e a maresia é a carícia que precisava. as pessoas admiram-se por eu ouvir a mulher doente, mas eu não consigo deixar de a ouvir e sei que a doença se alivia nas palavras faladas.
hoje o frio apanhou-me por dentro e não consigo encontrar palavras de amor.
tu és o analgésico que a mulher precisa, ana bonita.
ResponderEliminaraqui está a nevar.
quem me dera, menina bonita.
Eliminaraqui está frio por dentro.
beijo-te estrelas
é pá, ana bonita, eu vou já ali num instantinho buscar um aquecedor, 'tá? :)) (não ligues, às vezes sou um bocadinho parvinha)
Eliminarmas gosto muito de ti, sabes? beijo-te.
E eu muito de ti :)
EliminarA última frase é tão bonita.
ResponderEliminarobrigada, Marta.
EliminarFazes bem ana, a mulher fica feliz quando a ouves, talvez tenha menos dores até :)
ResponderEliminarBeijinho
A mulher precisa de ser ouvida, Maria. Talvez todos precisemos e por isso escrevemos.
EliminarBeijinho :)
Remédios!
ResponderEliminarpois é, João.
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