A mim, é-me dado ver o céu dourado e os animais que voam como
sombras chinesas enquanto o dia nasce. Eu, que sou uma mulher do campo, acordo
com os olhos postos nos céus e na sensação de um mundo onde outra eu vive uma
vida que, sendo minha, não o é.
Todos os dias sinto o impulso de dizer-lhe Faz-me falta, mas depois, nesse mundo, vejo-me passar com ele, com o olhar perdido num lugar onde ainda não chego, ansiando o que ainda não sinto.
como dizer-te que esse dia vai chegar sem que duvides de mim?
ResponderEliminartalvez um dia eu consiga ter uma casa de campo e passear descalça na terra fresca.
EliminarAna, como eu o queria também:)
ResponderEliminarMas às vezes penso que somos assim, desejamos o que não temos e depois quando o temos afinal não era bem aquilo. Mas isto sou eu que duvido até dos meus próprios desejos.
~CC~
deste desejo eu não duvido, CC. é o que perdura ao longo da vida. já dos outros... :)
EliminarUm bocadinho triste mas, ao mesmo tempo, tão bonito.
ResponderEliminarobrigada, Marta
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