sábado, 28 de janeiro de 2017

Espaços








Beijo os botões pequenos das violetas enquanto lhes acaricio levemente as folhas. Elas não são de palavras faladas, mas sim de telepatias e silêncios. Noto que a terra está seca e dou-lhes de beber.

Escrevo isto para prolongar-me, até aí, nessa luz quebrada do candeeiro, contigo.








8 comentários:

  1. se soubesse que nã dormias tinha-te feito companhia...

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  2. " Essas flores depois nascerão mais perfumadas."

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  3. a lareira esteve acesa toda a noite, Hury...

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  4. além de silenciosas, as violetas não têm perfume, Impontual.
    bom fim de semana

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    1. Então não lhe chore nas petalas.:)

      Bom fim de semana, ana.

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    2. Credo, Impontual, era lá capaz de fazer isso....

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  5. O teu texto lembrou-me o meu candeeiro e a luz que eu apaguei... :)

    Gosto de violetas. :)

    Deixo-te um beijo, ana bonita. :)

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