a mulher que precisava de voar, distanciava-se cada vez mais da terra. encantara-se pelas estrelas, e, de cada vez que amanhecia e elas deixavam de estar visíveis, a mulher voava mais longe para tentar encontrá-las. depois, cansada, voltava na esperança de descansar nos braços dele. mas também ele era inalcançável, e a mulher que precisava de voar acabava por deitar o seu corpo cansado num abandono de sonhos que ela perseguia com uma rede de apanhar borboletas, como quem tenta prender o nevoeiro.
vivendo de impossibilidades, a mulher que precisava de voar, começou a crescer para dentro do peito, formando um redemoinho de si mesma. quem a quisesse alcançar, teria que arriscar profundidades, entranhas, nudez, alma.
essa mulher que voa deve ter coisas tão bonitas dentro do peito.
ResponderEliminarbeijo Ana
precisará de um espelho ao contrário para poder vê-las, olhos do avesso...
ResponderEliminarbeijo, Laura :)
A mulher parece-me é cansada, precisa de "voar" para novas paragens
ResponderEliminarbeijinho ana da minúscula :)
Quiçá....:)
EliminarBeijinho vizinha. Já estás boa?
Teria que ser inteiro. Mais que corpos, almas entrelaçadas. :)
ResponderEliminarBoa noite, Ana bonita. :)
Deixo-te um beijo no coração. :)
Corpos e almas, menina bonita :)
EliminarBeijo
Da imensa gripe que apanhei, sim estou :) e tu? a tua constipação?
ResponderEliminarQue bom! A minha gosta muito de me habitar. Não vai...
Eliminar:)