coça-se. sabe que não deve mas coça aquela mancha que lhe apareceu, desta vez na perna.
a vida é tão absurda, pensa. tão absurda.
na véspera, o médico interrompeu a consulta para lhe dar um abraço. falavam de espírito e carne, de sexo e sentimento. ela ali com as ideias tão direitinhas a saírem da boca para fora, e naquele momento, com o sol a amornar-lhe os pés, o cheiro a manjericão e relva cortada, acha tudo um absurdo, a sua vida, um absurdo.
veste-se, perfuma-se e sai para a rua. a serenidade em pessoa.
já foste e nem tive tempo de cheirar a erva...
ResponderEliminarestou indo...
ResponderEliminarUm texto que emana serenidade, apesar de um ligeiro travo de amargura.
ResponderEliminarBoa e serena semana, ana.
Bjs
boa semana, deep. com a serenidade que precisas :)
ResponderEliminarbeijo
Hoje comento com MÚSICA, pode ser? É que me lembrei do Rui Veloso...
ResponderEliminarBeijinhos sem cócegas
(^^)
e como eu gosto dessa música! :)
ResponderEliminarobrigada!
beijo
Não sabia sequer se a conhecerias...
ResponderEliminarFiquei feliz por saber que gostas. É uma das minhas favoritas do álbum "Ar de Rock"!
:)
vai dando notícias... daquelas que nã enchem noticiários ou páginas, mas que falam do céu e dos pássaros, e das coisas que ninguém vê. sim?
ResponderEliminarsim, Manuel. claro que sim. embora tu vejas...
ResponderEliminareu tenho uma maneira de ir sem sair daqui :)