quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

e...

 




e foi assim que perguntei aos clientes

amanhã não querem nada, pois não? 

e quando a outra me pediu que lhe levasse a encomenda porque precisava do tempo para tratar de si, eu

pois também eu, por isso, noutra altura faço o que deseja. agora não.

e quando a esteticista desabafa

pelo menos o cheiro a canela pela casa logo pela manhã

...

e então vou cozinhar para nós, com calma. farei as bolachas de avelã do meu avô, vou experimentar receitas que se tornarão tradição, também. terei os gestos lentos das nossas ancestrais, aqueles que fazem com que a refeição seja bastante, mexendo em círculos, tachos e panelas alimentando as gentes e o fogo na lareira, os espíritos e o ânimo, e fazem crescer amor onde ele está adormecido.








8 comentários:

  1. damn! quero um terço dessa altivez faxavor... eu mesmo vou buscar

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  2. Isso, ser a tradição e ao mesmo tempo inventá-la.
    Um abracinho bom
    ~CC~

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    1. As tradições devem começar nalgum lado...suponho...
      outro abraço, CC :)

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  3. O fim do ano é sempre um bom momento para pensarmos um pouco sobre a vida, lembrar das maravilhas que temos a agradecer e também de tudo aquilo que nunca mais voltaremos a fazer. Toda nova etapa deve ser comemorada, ganhamos uma ótima oportunidade de eliminar tudo que já não traz felicidade para nossas vidas e assim obtemos mais espaço para vivermos novas alegrias! Vamos nos cercar de pensamentos positivos e continuar a dar o nosso melhor sempre que possível. Que este novo ano chegue primeiramente com muita saúde e coragem, pois assim já temos o suficiente para conseguirmos todo o resto. Um forte abraço ! Elisabete.

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    1. Muito obrigada pelas suas palavras tão oportunas, Elisabete.
      Desejo-lhe também muita saúde e coragem para ser feliz.
      Feliz 2021!
      Outro abraço :)

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