pego na pena e nã perco tempo,
num acto mais de fé que juízo.
vai ser canja, trigo limpo
Já tenho um verso, quantos mais preciso?
vou escrever mais um, ou dois
a mais não me habilito
carago, nada rima com dois, ou três
nem quatro. nã faço nada direito
porque terei dito que sim
quando nem sei o que digo
versejar nã é para mim
até na prosa sou um perigo
parece uma boneca russa
pandemia dentro de pandemia.
precisava de uma musa
e uma pastilha para a azia.
vou por ali no fundo les boréades
e uma figura bonita.
são tempos de adversidades
o título é só troglodita.
suspeito que nã vais gostar disto
lança-me enguias eléctricas e pirilampos
e sei lá que mais, talvez um feitiço
ou uma praga de sarampo.
mas perdoa este mau jeito
a intenção foi sempre boa.
termino por respeito
e prometo nã dizer sim à toa.
ahahahah
ResponderEliminarO mê afilhado mailindo quinté, é um poeta
Boa noite
é mêmo! cuide bem desse afilhado :)
EliminarMuito bom. Gostei de ler
ResponderEliminarCumprimentos
também gostei muito
EliminarBom dia, Ricardo
É isso mesmo, Ana!
ResponderEliminarAssim é que é bonito, pois sempre ouvi dizer que, "Amor, com amor se paga." :)
Um abraço para si e outro para o autor Man(u)el Cigano.
Obrigada Janita :)
Eliminardeuses do céu... rimar piralampos com sarampo...
ResponderEliminareu nunca me lembraria dessa rima, mas já apontei...
EliminarAna, rime 'pirilampo' com 'sarampo' que já rima...ahahahah
ResponderEliminarTenho cá para mim que era essa a ideia do poeta, mas garganêro, não se contentou só com um pirilampo, e foi no que deu... :)
Ahahaha.... Foi isso mesmo!
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