sair do carro sem máscara. deixar o ar frio da manhã mergulhar nas minhas narinas, sem barreiras, sem vestes, sem disfarces. sinto-me despida nos lábios. a pele dança com o sol e com o suave vento do norte (até o norte esteve manso esta manhã).
o meu contentamento com as coisas simples é cada vez maior. tudo se desfaz e, o que me fica é a alegria que nasce da pele nua, o vento frio da manhã, o sol e esta espécie de solidão que me há de levar para fora do medo que tolhe, d.e.s.c.o.n.s.t.r.u.i.n.d.o-o.
Continuo a usar máscara, mas também gosto do pequeno prazer de a tirar para sentir a maravilha do ar. Ainda que frio.
ResponderEliminarBom início de semana
'a maravilha do ar' que o uso da máscara nos trouxe...
EliminarBoa semana, Maria Dolores!