Enquanto percorro o caminho que separa as hortas, vou roçando a mão pelas sebes de aromáticas acariciando com o aroma o meu cabelo e nuca. Fico perfumada de alfazema, alecrim e, até arruda. Sinto uma alegria suave que transborda desses nossos corpos que se alegram e aligeiram numa cumplicidade com as plantas que se propõem cuidar de nós.
Mas hoje, e é isso que venho aqui contar ao forasteiro, a minha alma pousou na do homem-terra, e há tanto tempo não o via... Foi aquele tocar com o olhar que não vem dos olhos de ver. E sorrimos, e o nosso sorriso entrou dentro um do outro. Assim como se fizéssemos as pazes com um passado de há muito, calado.
Também eu estou aqui para aprender
Disse ele em tempos passados, medidos em cálculos maiores do que os dias
E está
Percebi, na linguagem que atravessa vidas
Tempo... tempo, tempo... nada como o tempo!
ResponderEliminarOlá, Teresa ❤️
EliminarDe uma forma poética, transpôs sentimentos e sensações intrínsecas a cada Ser. Adorei ler. Parabéns!
ResponderEliminarMuito obrigada!
EliminarSorrisos e plantas - como aromatizam a vida!
ResponderEliminarBom dia!
Bom dia :)
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