segunda-feira, 2 de março de 2020

frésias









veio com as frésias, o pisco, com o peito do mesmo sangue das flores. todas as manhãs mergulho o nariz na planta para sentir o seu perfume. já a ave, foge, e eu não sei o que fazer para que volte.
olho as nuvens e o vento que se manifesta nos ramos das árvores ainda nuas, e também eu queria ser livre e sair por aí sem ter que regressar.

querem os guias que eu deixe os meus dedos escrever, deixando a mente de lado
pois aqui estou
pois assim procurarei fazer








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