A chuva não pára. Vejo-a daqui a atravessar em traços oblíquos a luz amarelada dos candeeiros da rua.
O que me suporta, é uma chaise longue que trouxe para perto da porta envidraçada da varanda, e uma sintonia que transcende a distância e o visível.
Estou rodeada de livros abertos, agendas, cadernos de apontamentos e uma garrafa de um branco fresco.
É domingo, ainda, e amanhã voltarão as rotinas e a sensação de adiar, adiar, adiar.
Foi um bom domingo, portanto.
ResponderEliminarSim, foi.
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