sexta-feira, 6 de abril de 2018

alimentar pardais









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foi quando o cigano me aconselhou a dedicar-me a alimentar pardais em vez de me bastar com a alegria que sinto de cada vez que ele chega [este ele não é o cigano], que eu resolvi tatuar ao longo da coluna vertebral um lembrete para me recordar que é mais fácil ir aos estados unidos do que à aguçadoura. atenta ao que te aparece nas prateleiras do supermercado, nas bermas das estradas e nas beiras dos passeios, tinha-me dito o índio que crescia à medida que fazia com que o meu plexo solar rodopiasse como um pião de feira espalhando entulho para todos os lados, são oráculos, é linguagem










4 comentários:

  1. ainda bem que esclareces que esse nã sou eu... nã que eu alguma vez pensasse que era, mas podia haver quem achasse... e depois fizesse disso todo um drama... ando a precisar de um drama, ou uma história qualquer, mas nã consegui entender essa da aguçadoura... de ser mais fácil ir a new orleans.

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    Respostas
    1. para bem, terias mais sorte com a dona fernanda :P
      ai cigano... tenho que explicar outra vez?

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    2. a dona fernanda que nã me leve a mal, que só lhe quero bem, mas que agora ando sem apetite... até a roupa me sobra. se calhar preciso de um abre caminhos...
      aguçadoura parece mais perto

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    3. a vontade é que define a distância. caramba...
      (não sei se a dona fernanda tem curriculum em abre caminhos, mas passo-lhe o teu recado)

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