sexta-feira, 25 de agosto de 2017

habitat




























As palavras recusam tomar a forma da incapacidade em escrever a falta que ele me faz.
Acendo a vela nocturna. Ao seu lado, pousada em cima da pedra onde está desenhado o símbolo que rompe distância, está a alga seca onde apenas uma pálida cor faz lembrar o brilho e a frescura que teve quando habitava o mar. Foi numa manhã de domingo que a trouxe e quando percebi que perecia, era tarde demais.
Pouso os olhos na alga e sinto-o nela. 
Se ele viesse, secaria.













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