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Foi naquela tarde, naquela enfermaria, àquele homem debilitado, que aquela mulher, sentada ao lado do cadeirão, insistentemente colocava-lhe uma bola nas mãos para que ele exercitasse, com os seus gestos frágeis e desarticulados. - sabes, Zé, a nossa força vem daqui, daqui! - dizia-lhe enquanto batia com a mão no peito do marido, e ele anuía.
Eu sei que naquele momento, aquela força interior não teve resultado visível. Tinha tido durante duas vidas inteiras. Continuou a ter gravada a fogo na minha memória, propagando-se para além de mim. Aquele gesto não terá salvado aquele corpo, mas é orientação para a minha vida e para as vidas que toco.
foi uma observação semelhante que me fez deixar a pena que sentia por mim...
ResponderEliminar:)
Eliminarpena de nós mesmos é areia movediça. credo, cruzes...
Manuel Mau-Tempo permita[me] esta graçola um pouco seca[risos]: penas têm as aves e mesmo essas não desistem, nunca!
EliminarBeijocas larocas ;)
São as pequenas coisas como essa que nos mudam a vida ou pelo menos o olhar que temos sobre ela.
ResponderEliminar~CC~
às vezes não são mais do que instantes, CC.
Eliminarbom dia :)
...gestos e palavras por vezes pequenas palavras e fazem maravilhas em Nós!
ResponderEliminarBeijo de bom dia Ana
podem marcar uma vida, para o bem ou para o mal.
Eliminarbom dia Goti :)
Bom dia Ana. É verdade, por vezes é preciso que nos lembrem de onde vem a nossa força :)
ResponderEliminare ela está sempre dentro de nós :)
Eliminartão verdade, Ana.
ResponderEliminarcostumo fazê-lo algumas vezes, para que nunca me esqueça.
eu esqueço-me, por vezes.
Eliminarbeijo, Laura