quarta-feira, 27 de julho de 2016

daqui, do sofá











vejo o nevoeiro a passar pelas árvores, e do rio sobe, também, uma neblina que me faz lembrar Avalon, e acreditar que as almas se possam reencontrar, em corpos, através dos tempos. 
o sol tenta aparecer, coado, prometendo mais um dia de calor. do calor que me custa sem as nortadas que me aliviam. 
sento-me junto à varanda e saboreio o, ainda fresco, ar da manhã. as gaivotas ouvem-se aqui perto, ouvem-se sempre, e acordam-me a meio da noite, todas as noites. os pardais continuam a vir comer a aveia que lhes deixo, e eu espero um pássaro com penas amarelas. 












6 comentários:


  1. Avalon já foi um dos meus lugares de coração, sonhava com essa mesma neblina que envolvia um mundo mais sábio. Um misticismo que se foi...acho que só sobrou o fascínio pela comunhão com a natureza.
    ~CC~

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    1. E fazer subir a neblina para o barqueiro atravessar. Às vezes ainda lá vivo...cafa vez mais, CC :)

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