comentava com um dos meus filhos, um dia destes, a propósito de uma reportagem, que no meio do país mais miserável, dos milhares de deslocados, das guerrilhas, dos grupos terroristas, há sempre alguém que conhece o ronaldo, o messi, o pepe, talvez. e fico a pensar na ironia disto tudo. pessoas que ganham a vida a dar pontapés numa bola, e rasgam sorrisos na áfrica profunda, em crianças maltratadas, subnutridas.
sei lá. deus deve ter perdido a mão nisto tudo.
e é com toda a calma que escrevo 'segundo refém canadiano decapitado pelo grupo islamita...'. cá dentro do peito, o meu coração dá coices, literalmente coices, e eu pergunto-me porquê, porque não fica ele sossegado.
O coração não pode ficar sossegado, não, "Quando a tua casa está de frente para a derrocada/Como um ninho a fazer-se por um pássaro que não chega" (Daniel Faria).
ResponderEliminarUm beijinho, querida ana
a minha casa está de frente para a capela do socorro, e os pássaros chegam...
ResponderEliminarbeijinho, Miss.
(quero muito que estejas bem)
acho que isso é falta de ferro...
ResponderEliminarestás na metalúrgica, Manuel Sol Nascente?
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