segunda-feira, 18 de abril de 2016

poupa-me as palavras

































procuro saudades de ti dentro do peito, e encontro um buraco que atravessa o meu corpo de um lado ao outro. 
faço uma amálgama de hortelã, alecrim e alfazema, e preencho esse espaço vazio que, aos poucos, toma também, parte do coração. 
por entre as plantas, secas, farão ninhos, os pardais. 
quando regressares, não sentirás o odor do sentimento em decomposição. 
quando me perguntares pelas saudades, voarão as aves, e nos meus olhos verás a inconstância do mar.
poupa-me as palavras.

















4 comentários:

  1. Este cataplasma de palavras fez-me bem, ana.
    Para bom entendedor meia palavra basta... :)
    Tem um bom resto de dia.

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  2. que bom :)

    boa segunda, para ti, Teresa (eu e ela somos incompatíveis... mas está a passar...)

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  3. :)

    A tua escrita é tranquilizadora :)

    Belo :)

    Beijinhos ana

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  4. que te traga uma noite tranquila :)

    beijo, vizinha :)

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