sexta-feira, 15 de abril de 2016

ela




























Ah sim, tenho muito que agradecer. Diz ela enquanto contraria a preguiça que a quer deitada e coberta, na cama, com o livro azul que anda a ler. Senta-se, e revê o dia que está quase a acabar, desde que se levantou, cheia de náuseas e medos, e a forma lenta com que o mal-estar foi passando. O corpo boicota-a e só muito devagarinho vai, por vezes, aceitando os caminhos que lhe mostra.
Aquele dia foi assim. Parece que esteve dentro de uma betoneira. As maiores batalhas trava-as dentro dela...










4 comentários: