quinta-feira, 20 de agosto de 2015

que parte é que não ouviram?













[chamei-vos a todos. que parte é que não ouviram? tinha que se avariar precisamente o fogão?]

há alturas em que a vida cai aos tropelões. dizias-tu p, que tudo na vida acontece como terramotos. eu sei, é a oportunidade de reconstruir. eu sei, de consertar o que está mal construído, de tudo o que se foi desleixando por comodismo, ser posto no seu lugar. eu sei, eu sei, eu sei. podem parar de me pôr à prova. p.l.e.a.s.e. já ouvi, já entendi ponto final

há alturas na vida, em que nos é dada a oportunidade de mudar. muitas vezes é só uma vez. dizia a minha amiga no outro dia, aquela que tem uma história igual a tantas outras de violência doméstica, que deus lhe tinha dado a oportunidade de deixar o marido morrer, de doença e abandono, e que ela, com pena, foi buscá-lo à rua. diz ela, que então, deus também se distraiu e lhe deu um coração. lixou-se ela com a contradição do criador. agora ele ameaça que os mata a todos.

mas enfim, isto para dizer que quando a vida desmorona, como agora. tem que se agarrar a oportunidade, dar graças ao pessoal lá de cima, e procurar o caminho certo da mudança, porque o caminho errado já se fez. 

valha-me o altíssimo, que isto não é fácil para um coração de mãe. não é mesmo. ó gente invisível daí de cima, dai-me uma forma de pensar racional, que eu tenho o entendimento deslocado para o coração.












2 comentários:

  1. Que o coração te seja sempre terno e a razão nunca te abandone. Pode parecer contraditório mas eu diria que é complementar.

    Torço pelo teu coração de mãe. Mãe anda sempre com ele na boca...

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  2. e não é tantas vezes pelo contraditório que encontramos a 'solução'?
    muito obrigada Maria!
    fica bem :)

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