sábado, 29 de agosto de 2015

estranha

























a mulher chega a casa cansada. não é cansaço de corpo, é de peso de ombros, de vontade de silêncio, de corpo deitado na cama. as tardes de sábado são estranhas, viaja para outros mundos, lêem-lhe a alma, expõe fragilidades, partilham-se fraquezas, mergulha nos outros. é, energéticamente, como diz ele, esgotante para ela. enriquecedor, mas esgotante. 

ela acha estranha a vida que vive. assim como se assistisse de fora e lhe parecesse tudo um absurdo. 'aquela mulher mete-se em cada uma...' pensa ela de si mesma, sempre desencontrada de si própria.













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