sábado, 5 de março de 2011

coração


























Respondes-me, p, “tu é que continuas a escrever maravilhosamente”, e eu rio, isto vindo de ti é um elogio certamente, até porque tu não poupas palavras, nem silêncios tão pouco, e lembro-me dele, no seu modo de falar, a voz meio rouca no telefone, o sorriso que eu imaginava daqui, “tens jeito para as palavras, miúda”, e eu ria-me também, meio sem jeito, porque não sou eu que escrevo, é o meu coração.