Olha...
disse ela, puxando-o pela mão e apontando para o céu
Olha... vê este azul... este azul improvável...
Enquanto, de braços abertos, rodopiava de alegria, o forasteiro olhava para o céu.
Olha... vê o contraste com as nuvens gordas, brancas e cinzentas... e o azul... este azul tão bonito que apetece sorver...
e vê o verde... repara no verde banhado de sol! que maravilha...
E continuava a rodopiar enquanto o outro, calado, ia seguindo com o olhar cada 'olha' iluminado de espanto.
Olha só... é domingo e tudo se conjuga como um presente enfeitado! que sorte a nossa estarmos aqui neste planeta plantado em tanto azul...
murmurava agora mergulhada em memórias onde as cores não brilhavam. e ria...
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