olho o sol vermelho, ainda alto, solitário, num céu sem céu, sem cor, sem vida.
tantas vezes o vi assim fulgurante mergulhando lentamente no horizonte, tornando o azul, magenta, e anunciando a noite, o descanso, o sonho, com sorte a poesia.
mas hoje, estavam sol e céu desalmados, descoraçados, entristecidos, sem poesia que daí nasça, apenas o pensamento à toa, sem pouso, sem repouso.
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