Conto-lhe, forasteiro, descobri em mim jeito para espetar pregos nas paredes. Anos a poupá-las à minha desaptidão e tendência para escavacar, fui encontrá-las rachadas na mesma, pelo tempo, pelo desgaste. E sabe que elas se riram de mim?... gargalharam até... poupei-as privando-me de quadros, e elas a desenharem rasgos no desaparecer dos dias.
Agora, é só ver-me de martelo numa mão e pregos na outra.
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