a conversa das árvores que todos os dias me acompanham aqui do meu lado direito, mudou. o seu linguajar tornou-se mais miudinho e corrido. é a chuva, penso, as suas boas-vindas à chuva.
aqui, a que lhe escreve, forasteiro, traz dentro de si uma alegria inexplicável, injustificável perante os factos visíveis. será também da chuva?... será de distinguir, no escuro da noite, o brilho dessa mansidão molhando o varão imperturbável da varanda?
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