Chora, criança pequena, chora. Verte em lágrimas a vida vencida, dia após dia, ano apos ano. Derrama para a corrente que tudo lava a fragilidade mascarada, as tuas pegadas solitárias na incerteza do caminho.
Chora, criança pequena, chora esse desamparo de outras vidas, toda a instabilidade das marés.
Chora, criança pequena, chora. Desaba, estende a mão num apelo.
E então, faz-te húmus. Recria-te.
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