A mulher observa-me, de cima a baixo, no meu passo lento, em que me cruzo com ela. Imagino que repare no desalinho da minha roupa e das cores que me cobrem. Calça larga com desenhos de folhagens, camiseiro comprido de linho, cores entre o bordeaux e verde seco. E a chuva cai, sobre mim, e eu aceito-a, ajeitando o meu decote para que ela percorra o caminho pelo coração. Talvez mo lave. Talvez mo aconchegue.
E a mulher passa. E eu sigo. E a chuva cai, graciosamente me suavizando, tornando-me o meu próprio lar.
Ah, As chuvas de Verão, têm uma magia que só sente, a gente que por gosto caminha à chuva, ciente da perplexidade da gente, que não sente, na pele, a magia da chuva de Verão.
ResponderEliminarBoa noite :)
É verdade, NN, a chuva morna traz uma sensação única...
EliminarBom dia :)
Até me apetece mas não consigo, tenho receio de ficar doente ou assim...qualquer dia destes arranjo a vossa coragem e faço como diz o povo: apanho "uma molha":)
ResponderEliminar~CC~
Aproveite o ainda Verão para isso, CC :)
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