Enquanto entretenho o olhar no vestido que naquela mulher é
pele ondulante no corpo que lhe coube ter, percebo a ironia dAquele que quis
coincidir, nas formas da nossa anatomia, desejo e fragilidade, vulnerabilidade
e vida. Dizem que a alma sustém o corpo e que em certos momentos eleva-o, que é
a única ave que suporta a sua jaula. Creio que é a grandeza da alma da mulher que
a escuda e protege, neste desafio de viver num corpo que tem entrada para a
vida e para a morte, para o prazer e para a repulsa, que, com a recordação
pulsante da juventude, se vê envelhecer.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Pura poesia em prosa.
ResponderEliminar.
Votos de um final de domingo feliz
Cumprimentos
Obrigada, Ricardo. Feliz final de dia.
Eliminar