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a mulher que lavava o futuro nas margens do rio, perde o olhar lá onde as andorinhas ensaiam a dança do recolher, naquele desejo antigo de voltar a ser ave, de voltar a planar, de voltar a ser leve e livre.
e lá, onde os seres alados expressam toda a magia de voar, a mulher demora-se nas cores do pôr-do-sol, a nascente, ali, onde as cores do ocaso, se reflectem suavemente nas nuvens, colorindo o cinza azulado de coral.
e a mulher repousa. nunca o futuro esteve tão longe e o passado tão distante. naquele momento presente, o sol põe-se a nascente.
obrigada, Bicho do Mato
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