nesses perenes momentos, vestida de todo o silêncio possível, recupero o lugar onde guardo todas as recordações que me fazem despertar a emoção de o trazer, sempre, debaixo da pele. naquela caixa velha, tão velha quantas as vidas em que nos desencontramos, quantas as vezes em que partiu de mim, quantas as vezes em que o abriguei, trago-o, recortado em pequenas peças de um puzzle impossível. e sinto-lhe o perfume, o aroma morno a água fresca do seu corpo, aquele que abriga todas as formas de me lembrar que o amor transcende, sobrevive e coabita, não importa quais os caminhos que eu percorra, que ele percorra.
[queria tanto escrever sobre ele um texto longo, decorado de metáforas e palavras compridas, mas o que eu sinto é tão simples, que o efeito que uma gota de chuva provoca nos meus lábios, bastaria para descrever o que ele me faz sentir por ele]
again, Ana.
ResponderEliminarand again.
(sem Português possível, sem palavras.)
sem palavras, eu também...
Eliminarobrigada, LB!
Simples é belo!
ResponderEliminar~CC~
também prefiro a simplicidade, CC.
Eliminarboa noite :)
Como se vive com isso Ana? Como se vive com isso e com a imensa vontade de se ser feliz e realizar todas as coisas boas que imaginamos?
ResponderEliminarvive-se com a gratidão pela possibilidade de poder sentir.
Eliminar(é um pleonasmo, eu sei)
EliminarUm amor tão belo Ana, esse que sentes apesar desses tais caminhos desencontrados...
ResponderEliminarpois é, Maria. tantas vidas...
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