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o jardineiro de pessoas voltou uma e outra vez e outra vez e outra vez. era como se descansasse todo o peso do seu quotidiano, todas as mortes que não conseguia evitar, todos os corpos que via colapsar, naqueles breves instantes em que encontrava a mulher que lavava o futuro nas margens do rio, um futuro de um passado que nunca fora presente. naqueles momentos o homem, para quem a estrutura do cérebro justifica as emoções e os afectos, para quem depois do fim da vida existe o vazio, aquietava-se ouvindo a mulher falar de invisibilidades, dos elementos como companheiros de viagem, da vida como um somar de vidas, da fé e da entrega, da força da quietude.
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