a mulher que só sabia viver no presente, percorreu dias a fio as ruas do passado.
daquele local para onde foi menina e de onde saiu mulher, só sentia saudade do mar ao fundo de duas ruas, e de de algumas árvores que as ladeavam. todo o resto lhe cheirava a podre, as casas, as pessoas, os carros, as aparências.
a mulher que só sabia viver no presente, circula, por onde se fingira viva, com rapidez e ziguezagueia para não ser vista, mas mesmo assim, chega a casa com crostas do passado coladas às costas, a pele coberta de olhares peganhentos, e as costas pesadas de irremediáveis.
Também precisas vir na expedição ao polo norte, roubar os presentes do pai Natal!
ResponderEliminarsabes, o reumatismo dá-se mal com o polo norte...
ResponderEliminarA tua mulher devia começar a pensar no futuro, passado é passado :)
ResponderEliminarana, deixo-te um beijinho e um xi-coração, um bom Natal para ti e para os teus
obrigada!
ResponderEliminarFeliz Natal para ti, vizinha.
beijinho :)
A tua mulher, Ana, lembrou-me uma menina, quase mulher.
ResponderEliminarDeixo um beijo no teu coração, Ana. :)
Nunca deixamos de ser meninas, Alaska:)
ResponderEliminarAbraço te neste Natal, menina bonita
Feliz Natal, ana, para ti e para essa mulher! Um beijinho grande
ResponderEliminarobrigada deepLuisa. Para ti também, com saúde e alegria, e o resto virá :)
ResponderEliminarbeijo :)
uma fatia de pão-de-ló de proporção generosa barrada com queijo da serra... é remédio santo!
ResponderEliminarfeliz Natal, Hurican :)
ResponderEliminarAdoro estas historinhas.
ResponderEliminarUm dia conto-te um segredo, Ana :)
Feliz Natal
beijo e xi apertadinho
Fico à espera...
ResponderEliminarBeijo, Laura :)