ainda desejo a chuva.
as gotas que molham o meu rosto ao fim do dia, que amaciam as dúvidas e a inquietação pelo tempo que voa. os passos cuidadosos nas folhas escorregadias no passeio, o filho que me acompanha aprendendo os meus delírios, abrindo horizontes na aridez da rotina, alargando os meus com a sua sabedoria antiga, de outras galáxias, de outras vidas.
falo das ondinas, das sílfides, de como a água que vem do céu nos alivia das cargas, de como o vento sacode muito mais do que cabelos e roupas.
fica-me no peito um sorriso, uma ternura guardada, pois estes meninos, agora homens, ainda ouvem os meus devaneios, as minhas loucuras, as minhas verdades, e interiorizam, e aceitam, e, arrisco a pensar, que as vão tornando, pouco a pouco, deles, enquanto com carinho, asseguram-me que sou bruxa.


Unh...mas será por certo uma bruxa que oferece maçãs doces:)
ResponderEliminarDepende.... 😁
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