sexta-feira, 25 de agosto de 2023

linhas tortas

 




que ninguém diga que não precisa de ninguém

ouço a mulher com um braço engessado dizer na mesa do café, acompanhada por um homem mais novo e uma mulher mais velha.

uma pedra solta na calçada do passeio e a vida toda de pernas para o ar, conta, substituindo o café cheio por um carioca de limão. naquele segundo, todo o passado, o presente e a incerteza do futuro, de repente numa vertigem, que ficou. 

eu, que todos os dias peço autonomia, fico a pensar nos porquês desta vida, de como deus por linhas tão tortas nos torna tão frágeis.




Sem comentários:

Enviar um comentário