até o silêncio está gelado.
a minha mão direita encontra a mão esquerda. coloco-as no rosto para sentir-lhes a temperatura. elas escrevem e apagam o que tento escrever.
daqui, vejo o meu cabelo que cai, em frente aos olhos, e a árvore de natal, meio desengonçada, já fora de época.
cada vez que o Homem cria, acrescenta um pedaço ao mundo, diz a mulher que ouço.
já a criatividade desta que vos escreve ficou perdida num oco que se instalou por tantas palavras caladas fingindo que não se sente.
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