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hoje, nós, os dedos, estamos gelados. a pessoa na extremidade da qual vivemos está assolada por uma tristeza incomum, uma dolência, uma vontade de nada fazer. daí o frio. não há coração que nos valha. gostaríamos de saber que força é essa que faz com que nos mexamos, com que realizemos tarefas. precisamos urgentemente dela, senão, crescerão as unhas, seremos afogados em cutículas, perante a indiferença da alma que nos habita.
Em tempo de não abraços, ofereço um quentinho.
ResponderEliminar~CC~
E eu aceito e nele permaneço :)
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