vais trocar o certo pelo incerto
dizem-me por outro lado, quando falo da minha vontade de liberdade
é pouco, mas é certo
reforçam, anestesiando a minha vontade
era, naquela altura - e já lá vão algumas vidas - com a melhor das intenções, que se cortavam as penas voadoras às aves, para que não voassem alto, para que andassem rasteiras ao chão, para contrariar a sua natureza. lembro que durante esse processo, muitas vezes sangravam.
que não dói, diziam do acto, enquanto a natureza chorava sangue, enquanto a vida desandava
Não abra o baú das memórias incertas, enquanto elas forem feridas não cicatrizadas, Ana.
ResponderEliminarAliás, aquilo que não se fez, nunca se saberá se seria bom ou mau. Não adianta sentir remorso ou frustração. Mas uma coisa é certa, nunca é tarde para tentar novos voos...ainda que sejam rasantes! :)
Um abraço.
vamos sempre a tempo, é claro
EliminarOutro abraço, Janita
Ah, a vontade de mudança, de voo repentino, sem olhar para trás!
ResponderEliminarBeijo, Ana :)
A vontade é uma força poderosa.
EliminarOutro para ti, Maria :*
Claro que as asas doem se forem cortadas. Mas por vezes não são e doem na mesma. Vá se lá saber...
ResponderEliminarMas o caminho é para a frente e não vale a pena olhar para trás para tentar saber...
Para trás mija a burra, já dizia o meu pai :)
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