Confesso que o livro de poesia que o homem sentado no café, na mesa ao lado da minha, me emprestou, não ajuda em nada. Há muito tempo que não mergulhava num livro com palavras e cheiro a folhas de papel. O trabalho atrasa-se. Escrevo um texto e leio três poemas. Terei que o devolver rapidamente. Como chocolates convulsivamente em cima do livro e marco as folhas com a dobra da capa e marco poemas com a dobra das folhas.
O ecrã frio do computador é fronteira segura para palavras
vivas.
Gosto da palavra perseverança. Do seu significado. Desse misto de constância, firmeza e persistência aliado a uma atividade de duração prolongada.
ResponderEliminarNão gosto da palavra angustia; quer seja a do escritor perante a folha vazia ou a do guarda-redes na hora do pénalti.
Eu não gosto da palavra desperdicio
EliminarGosto da palavra confiança