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o casal jovem espera a sua vez de pé. ele tem a mão pousada no ombro dela, daquela forma com que um adulto procura segurança na frágil mão de uma criança, e encontra-a. ela, inclina a cabeça para que a face roce nos dedos dele. com um dedo, ele desenha o contorno do seu nariz, e de novo descansa a mão, como se todo ele estivesse naquele toque. ela, inclina ligeiramente a cabeça, e beija discretamente os dedos que se sustêm, nela.
vejo na forma como ele pousa os braços e se curva no balcão de atendimento, que está frágil. vejo, na forma com que ela está sempre a tocar o seu corpo, o cuidado dela.
ali, os corpos abarcam toda a fragilidade da vida.
tu fotografas sentimentos...
ResponderEliminarquando uma mulher percebe que está grávida, parece-lhe que, de repente, só se cruza com mulheres grávidas. como se o mundo inteiro tivesse engravidado.
Eliminarvou ser tio?
EliminarCredo, hury...
EliminarEra o que me faltava...
é uma fragilidade bonita. :)
ResponderEliminarsim, há fragilidades bonitas, quando se entrelaçam :)
Eliminarque saudades eu tinha destas tuas enormes pequenices, Ana.
ResponderEliminarsaudades tuas, Laura.
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