terça-feira, 23 de janeiro de 2018

super nanny













(é assim que se escreve?)

não sei se é concurso, se é programa informativo, se é debate, se é talk show, se é reality show. soube da coisa pelos blogs e não esclarece o formato. sei que tem crianças envolvidas, talvez com o consentimento dos pais. o televisor continua desligado e as notícias sobre a nanny por ler. nem me apetece. não gosto da forma como conseguem fazer com que todos olhem para o mesmo lado. como num jogo de ping-pong. hoje é nanny, amanhã será um big brother qualquer, depois um escândalo político. os meios de comunicação são o maestro e o público obedece.
se eu tivesse escrito sobre a nanny, todos tinham lido, como escrevi sobre as crises humanitárias não noticiadas, não quiseram saber. como diz a fonte 'And compassion fatigue means many news consumers aren't interested'.

a criança da foto é norte-coreana, do país, onde 70% da população vive uma situação de falta crónica de alimentos. pois não, não é só armamento nuclear.














6 comentários:

  1. Ana, vi o primeiro episódio porque gosto de formar opinião por mim, baseada no que vejo, e não nas notícias ou noutras opiniões. Também vi há dois dias o que foi designado como debate, mas tenho dúvidas que o tivesse sido.
    Quanto à classificação do programa, diria que é um reality show, que presumo ser entendimento diferente da estação de televisão que o transmite e dos restantes envolvidos.

    A questão não está no gostar-se ou não do programa e até no escrutínio do consentimento dos pais. Ou outros argumentos, como o de passar ou ter passado em vinte e tal países; ou ainda outro mais retorcido, e que foi referido no "debate", que actualmente no virtual, nomeadamente nas redes sociais, se expõem as crianças em diversos contextos. Como costumo dizer, "os erros dos outros não desculpam os nossos", ou de quem seja.

    Portanto, a que "preço" se faz um programa com exposição de crianças em contextos íntimos, e a que "preço" se participa nestas circunstâncias?

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    1. O "preço" é justificado pelas audiências, certamente.
      Obrigada, Isabel.

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  2. a fotografia que publicaste, ana bonita, fez-me lembrar que quando era pequena dizia à minha tia queria adoptar uma chinesinha porque eles eram muito maus para as meninas. devia ter uns treze anos. era uma chinesinha e um pretinho. e pronto, com mais três meus tinha uma família. :)

    deixo um beijo nesse teu coração, ana bonita.

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  3. A mim parece-me mais uma novela e das más...

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