- agora sim, posso dizer que tenho alguém que gosta de mim...
ela fala do namorado que trabalha em itália e vem passar dezembro com ela
- estou ansiosa por aquele abraço...
e enquanto fala, abraça o peito com os seus próprios braços, e trinca o guardanapo de papel, fechando os olhos
naquele momento, ela é ela e é ele, o amor dos dois num só corpo. eu diria que o amor, todo ele
- é que faz falta, sabes? faz falta alguém que nos abrace, que nos dê aquele carinho, aquele apoio... devias arranjar alguém, ana, sabes? devias...faz falta...
e ela fala assim como se fosse fácil, sentir os dois num só, quebrar a distância, como os dois fazem. ela, trabalha no café e nas horas livres trabalha aos dias numa doutora, ele, instala aparelhos de ar condicionado por essa europa fora.
Sim, como se fosse fácil... arranjar alguém que faça companhia, com quem nos possamos sentir num só pelo amor, alguém que não faça só numero e ocupe espaço onde não tem sítio... como se fosse fácil, caramba. Também o oiço, ana.
ResponderEliminarnão é fácil, Olvido, baixar as defesas :)
EliminarCansei-me, em tempos, de ouvir isso. Entretanto, as pessoas cansaram-se ou esqueceram-se ou, pior, tornaram-se, como eu, cépticas, apesar de estarem acompanhadas.
ResponderEliminarBom fim de semana, ana.
às vezes parece-me que as pessoas o dizem por invejarem a nossa liberdade. assim de mázinhas :)
Eliminarmas eu ainda acredito no amor, mais do que acreditar no amor, acredito no encontro de almas, no reconhecimento.
como diz o tolentino
Ainda espero o amor
como no ringue o lutador caído
espera a sala vazia
:)
bom fim de semana, deep