eu amo-te
eu não entendo como
foi a única resposta que encontrei para aquele homem que tanto quis
todos os dias quando me levanto, e antes do primeiro copo de água morna, eu encho os ouvidos do criador. lamento, coitado, cheio de mim que ele deve estar. mas todos os dias eu peço-lhe, entre tantas outras coisas, para me ajudar nas coisas do amor. no amor que eu tenho por mim, no amor pelos outros, no amor que eu emano. que me ajude a aceitar o amor dos outros por mim, o amor dos outros uns pelos outros, que me ajude a amar sem esperar nada em troca, a aceitar que eu também sinta amor, e que me ajude a respeitar o amor que sentem por mim. no entanto, no meio disto tudo, não me consigo livrar de um sentimento de culpa, por não retribuir de igual forma, o amor que têm por mim. por isso, ajuda-me a aceitar o desencontro de amor, e a não carregar em mim, o fardo do desencanto que causo. bastam-me os meus.
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