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enquanto lavo caixas de plástico, e nem sei porque lavo as caixas de plástico porque detesto lavar caixas de plástico, mas comecei e parece que nem conseguia parar (havia muitas caixas de plástico sujas, mesmo), penso para quê a vida. e procuro lembrar-me de momentos em que pensei que valia a pena viver. sei lá, sentir a maresia, ver os filhos serem gente boa, ver os pais, a lua que ontem subia imensa mesmo em frente à porta da varanda, o sol na pele. não sei. lembro a mulher doente que se perguntava o que é suposto fazer com a minha vida? não sei... e acho que hoje acordei mais perdida do que ela. talvez seja por isso que me agarrei daquela maneira às caixas de plástico, como se fossem razão para estar viva.
Tentei agarrar me à lua mas a vontade de viver não apareceu.
ResponderEliminaràs vezes basta sair para a rua.
Eliminarboa terça, JI
Há dias assim ana e é bom termos alguma coisa que nos aagarre, amanhã é outro dia :)
ResponderEliminarjá é outro dia, Maria :)
Eliminarbeijo
...pelo menos ficaram lavadas, de outra forma não ficariam. Força, Ana!
ResponderEliminarLavo com força :)
EliminarBom dia, Goti