domingo, 31 de dezembro de 2017

Ao contrário







2017 foi o ano em que fui a mais lugares sem sair do sítio, em que mais quis quem não me quis e em que recusei quem me queria. O ano em que mais vi o invisível e em que reconheci quem nunca vira. Foi o ano em que mais me cansei e em que aprendi a descansar em menos tempo. O ano em que vi curada, a incurável e em que me fiz ouvir, calada. Foi o ano em que aprendi a amar, largando, e que guardei o que não me foi dado.
Parece-me que foi um ano ao contrário.






14 comentários:

  1. por ser a primeira vez que aqui venho atrevo-me a dizer que, talvez 2018 se aprume, e se faça valer com 365 dias liso, sem sobressaltos.

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  2. Mas a mim está-me cá a parecer que foi um ano bem recheado :-)
    Querida ana, que o 2018 seja ainda melhor, se possível muito melhor.
    Um beijinho.

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  3. Pois a mim parece-me, pelo descrito, que foi um ano bom.
    Que este que aí vem seja ainda melhor. :)

    Bom Ano, Ana.

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    1. Obrigada!e que o seu o seja também, Maria Antonieta!

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  4. que 2018 se ponha em guarda...

    e que te guarde.

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  5. este é o ano do polvo, logo espera-se que seja um ano muito especial :D sem direitos ou avesos... Bom ano ana

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    1. já te disse que chamares-me ana é um mau presságio. lava essa boca.
      bom ano, Manel. que a tua deusa se endeuse para ti.

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  6. Apesar de ter sido um ano ao contrário tornou-te mais forte com certeza. Tão forte que este novo te trará tréguas e caminhos a direito. Esperemos que sim. Beijinho

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