nunca considerei que pudesse interessar a alguém o que considero, mas sabe-me bem escrever isto, porque o penso, e porque faz-me lembrar daquela prostituta que vendia sexo na avenida da boavista para pagar os estudos dos filhos, e também me faz lembrar da colega de trabalho dela, que ajudava os idosos que moravam na rua onde ela alugava o sexo. também me faz lembrar do advogado que forjava provas para vencer os processos, e do homem que caluniava a mulher para que os filhos desrespeitassem a mãe, e do cirurgião que assustava os doentes para vender cirurgias.
e esta manhã, ao acordar, depois de ter escrito isso aí acima antes de me deitar, lembrei-me que também eu troquei sexo para evitar dias de mau humor do homem com quem estava casada, durante anos, por um humor que nunca entendi, que desprezava. nem dinheiro recebi por isso. se tivesse recebido, certamente hoje teria uma vida muito menos trabalhosa, feitas bem as contas até podia estar rica.
Sem dúvida.
ResponderEliminarBoa noite
obrigada. bom domingo, Noname.
EliminarA Ana e tantas e tantas mulheres casadas!
ResponderEliminar~CC~
pois imagino que sim.
Eliminarbom domingo, CC
A dignidade e a coerência, e, consequentemente, a liberdade valem muito mais do que a riqueza que qualquer companheiro possam garantir, não é ana?
ResponderEliminarHá tanta gente que se prostitui, em muitos sentidos.
Boa semana, ana. :)
é verdade. deep. muito mais do que qualquer prostituta.
Eliminarboa semana. imagino que já esteja muito frio por ai.
beijo :)
"possa"...
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