.e eu que tinha tantos sonhos aflitos para serem contados.
ele brinca de ser menino grande durante o dia, e foge, matreiro, para crescer, com o crescer do sol, e respirar com o bafo frio que solta a terra pela manhã prometendo dia de luz azul. como ele. eu, que fico com os sonhos todos colados à pele, prendendo-me os movimentos e o pensar, enrolo em papeis coloridos, daqueles de enfeitar os chocolates, todos os sustos, todos os medos, todos os monstros, que povoaram a minha noite, naqueles momentos, em que dormindo, a minha alma se solta da mão da alma dele.
[então o humanóide tinha aparecido ali, vindo não sei de onde. mas estava ali, sempre ao meu lado. enorme, frio, metálico. o meu medo dele, dava-lhe força, se eu fugia, ele corria para me alcançar. se eu parava, ele parava. se eu o aceitava, ele colaborava. 'isso não és tu', dizia, 'isso são reacções químicas do teu corpo. tu és mais'.]
sonhei com caixas de pasteis...
ResponderEliminarcomeste-os?
Eliminarnã
Eliminarentão?
Eliminartalvez nã me fossem destinados...
Eliminarse estavam no teu sonho eram teus. tinhas que os abocanhar
Eliminar"ainda não é chegada a minha hora"
Eliminarnão percas tempo. é a pior coisa que podes perder.
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