quinta-feira, 9 de novembro de 2017

noites







é a ele que de manhã bem cedo entrego os sonhos todos que sonhei, um a um. ele guarda-os às camadas, separando-os com finos tecidos de algodão perfumados de alfazema. quando as horas estão vazias, procuro-os nos recônditos da sua alma, na profundidade dos seus olhos, no calor da sua voz, no aconchego das suas mãos. e ele lembra-me, de novo, que as noites não são lugares vazios, que nos dias se entrelaçam vidas, que da partilha nascem pontes.








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