terça-feira, 26 de setembro de 2017

o homem que quando fala poesia-se







diz o homem que quando fala, parece-me que fala em poesia, e então tem dias que eu fico a ouvi-lo e ouvi-lo e ouvi-lo e ouvi-lo:

"Alívio é quando dentro e fora são iguais. Quando a carga de perfeição, ou outra, que o teu ser interno, quando o arquétipo está ali a bater sobre a estrutura humana, sobre o pequeno eu, e cá fora nunca é, nunca é, e durante 20 segundos, olha, agora foi, ou durante um dia foi, ou quando as pessoas dizem assim ‘eu queria que este dia não terminasse nunca’, porque o dentro e o fora momentaneamente se ajustaram, e quando o dentro e o fora se ajustam, há um tremendo alívio."


andré louro de almeida - transcrito de 'os dons do contentamento'











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