os olhos irrequietam-se no rosto enquanto as situações fogem ao seu controlo. tão poucas vezes sabemos que somos felizes, quando o somos, que temos paz, quando a temos. vivem-se mais as ausências do que as presenças, os desamores do que os amores, sente-se a sede mas não a satisfação, a fome, mas não o consolo. diria até que se vive ao contrário. aliás, digo sempre que se vive ao contrário.
então, lentamente os olhos amainam e procuram o que a sustem em vez da avalanche em que se quer tornar a vida.
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