segunda-feira, 25 de setembro de 2017

açucenas



























e o que fazer se a tonalidade das cores avivam quando ele está perto, a maresia foge, rindo, das algas no areal e brincam com os meus sentidos, se eu por lá passo, e se não passo, só de pensar nela, fico tão alegre, que me sento quietinha à beira-sol, para que não me estranhem, para que não me estranhe. até o  restolhar do vento nas folhas das árvores traz-me faúlhas de sonhos que eu finjo que não sonho, e o perfume das açucenas reveste o contorno das palavras que escrevo, a medo, para não o assustar.
















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